sábado, 9 de junho de 2018

PERFUMARIA MODERNA


     O mercado de perfumes começou a se organizar no período entre as duas guerras mundiais e era inicialmente dominado por Guerlain e Coty. Enquanto a primeira se consolidou com o lançamento de Shalimar em 1925, a segunda foi à falência logo em seguida. Ao final da Segunda Guerra Mundial, vários ícones já haviam sido criados: Tabac Blond, N°5, Arpège, Tabu, Femme, Bandit, Miss Dior, Mitsouko e outros. Os anos 50 foram dominados por fragrâncias herbáceas e secas como Vent Vert e Diorissimo. Nos anos 60, foram inaugurados centros de pesquisa de casas de fragrância, como IFF e Givaudan. Os anos 70 foram marcados pela inversão de papéis – perfumes seriam agora feitos conforme a demanda dos consumidores e milhões seriam investidos em propaganda. Com o avanço tecnológico, o número de sintéticos aumentou drasticamente nos anos 80, multiplicando-se as possibilidades de criação. A década foi marcada pelo consumismo e pelo excesso – Giorgio, Poison e Opium eram os mais vendidos. Nos anos 90 nasceu o movimento new agena Califórnia, trazendo a perfumaria de volta a aromas da natureza com CK One e L’Eau d’Issey, ainda que essa natureza fosse reconstruída com cada vez mais elementos sintéticos. Em resposta ao limpo e suave puritanismo americano, designers franceses começaram a lançar fragrâncias extravagantes com aroma de sobremesa, lideradas por Angel de Thierry Mugler.

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